Olhe para frente
e procure a saída do túnel de desgraças
no qual se meteu.
Assuma cada escolha
que a colocou no lugar em que está agora.
Dispa-se de falácias,
levanta e anda.
Ou acaso preferes tu
seguir nesta distanásia deplorável
que tens a audácia de chamar de vida?
Me parece preferível
morrer, como a desgraçada ímpar
que seguiu até o último dia
honrada do caminho que trilhou,
sem se esconder de si.
Olha para frente e siga.
Esse reservatório de culpa,
nem de longe faz teu estilo.
DG